domingo, 6 de novembro de 2011

USP: com maconha ou sem maconha?, eis a questão





Nascida de uma abordagem de policiais militares a três alunos que degustavam seus baseados no campus da USP, a revolta da maconha completou dez dias.

No penúltimo lance, os estudantes converteram o prédio da reitoria em cidadela da revolução da fumaça.

Acionada, a Justiça determinara, na sexta (4), a desocupação das instalações até as 17h deste sábado (5).

Porém, convidada para uma audiência de conciliação, a universidade concordou em dilatar o prazo para as 23h de segunda-feira (7).

Por quê? A rapaziada alegou que não seria possível convocar uma assembléia em pleno fim de semana.

Os revoltosos exigem a revogação de um convênio que levou a PM ao campus depois que um aluno foi assassinado ao deixar a escola de economia, em maio.

Superintendente institucional da USP, o professor Wanderley Messias da Costa diz que o convênio não será revogado.

Mas declarou: "O que a universidade quer discutir com eles é o detalhamento desse convênio."
Justo, muito justo, justíssimo. Quem sabe injeta-se no documento um artigo proibindo a polícia de importunar os adeptos da cannabis sativa.

Distraído com questões menores –os efeitos da crise européia, os soluços da inflação, os surtos de corrupção— o país faz pouco do que se passa na USP.

O desfecho da rebelião dos estudantes vai revelar que diabo de universidade a USP vai ser. Com maconha ou sem maconha?, eis a questão.

Desde o movimento dos 'caras pintadas' contra Fernando Collor não se via os estudantes envolvidos em causa tão nobre.

Nem todos os alunos da USP foram tocados pelo espírito da neorevolução. A maioria, insensível, prefere estudar!?!

Gente como o rapaz da foto aí de baixo, personagem de um protesto contrarevolucionário.

3 comentários:

Miriaklos disse...

O Wanderlei Messias você quer negociar o que ? com bandido não se negocia. Você está esquecendo que a maioria absoluta da população é contra quanqleu ajuste com os maconheiros, baderneiros, malandros ? Vá te lascar Wanderlei. Peça também sua conta depois dessa infame manifestação.

Anônimo disse...

É repugnante ver um cartaz exposto por um "estudante" baderneiro como a matéria mostra. Vagal.

Vilgilvânio Peressento disse...

Seu pai paga para você ser ordinário, isto sim seu desordeiro, maconheiro, irreverente, imundo. Revolucionário de meia-tigela.