É raro acontecer, mas José Sarney desta vez passou longe das conversas que definiram, na semana passada, Aldo Rebelo como novo ministro do Esporte. Sarney, aliás, anda aborrecido com a imagem que, em sua visão, construíram sobre sua atuação nas entranhas do poder.
Apesar de ser cortejado por candidatos a ministro no STJ e no STF e opinar diretamente sobre escolha de ministros de Dilma Rousseff, aos mais próximos, Sarney costuma desabafar que “não tem tanto poder assim”. Há pouco mais de um mês, reunido com Dilma e Marco Maia no Planalto, Sarney queixou-se da cobertura da imprensa, que atribuía a ele a indicação do maranhense Pedro Novais para o Turismo.
– Não adianta eu dizer que não. A imprensa continua noticiando que foi eu que indiquei o Pedro Novais.
Surpreso com as lamúrias, Maia interrompeu Sarney com a pergunta desconcertante:
– Mas não foi o senhor que indicou, presidente?
Um comentário:
Esse elemento mentiu a vida toda, vive nas entranhas do poder, e tal como a biruta, sempre ao lado de quem o exerce. Seus males assolam o Maranhão por ele e pelos seus filhos-gafanhotos, tal como os das pragas do Egito. Mas virá a hora do acerto de contas, pois não se concebe ser ele e sua familias riquíssimos num estado tão necessitado.
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