quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A metódica e disciplinada amoralidade do PT



Essa história de a namorada de José Dirceu “contar para amigos” que ele chorou ao saber da doença de Lula — a primeira vez em dez anos… — é mais uma evidência de que o PT é uma máquina fantasmagórica, que não poupa nada nem ninguém. Outro exemplo?

A pré-candidatura de Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo já andava pelas tabelas. Ela vinha sendo impiedosamente massacrada por Lula, que lhe ia surrupiando os apoios, submetendo-a ao ridículo e ao isolamento. Lula já havia decidido que o candidato seria Fernando Haddad. E ponto final. Os vogais do PT na grande imprensa chamam isso de “modernização” do partido. Vale dizer: um homem impor um candidato na base do dedaço virou coisa “moderna”.

Haddad surrupiou de Marta até a criação dos CEUs. Disse que teve papel fundamental na criação das escolas quando na Secretaria de Finanças da gestão Marta. É um espanto!

Pois bem: na voragem do anúncio da doença de Lula — tratado como chefe de estado e líder das Esferas —, Dilma deu o golpe final: “Desista, minha filha!” Se as chances da senadora eram próximas a zero numa eventual prévia contra o indicado de um Lula saudável, imaginem contra um Lula doente.

Goste-se ou não do modo como eles operam, o fato é que são metódicos e disciplinados em sua absoluta amoralidade.

2 comentários:

Sampão disse...

Não suporto a Marta, mas fazer isso com a mulher é sacanagem.

Em Sampa não tem pra petista, que venha o Hadad, vai ser pau nele!

Belleeiro disse...

Sampão, voce está certissimo ! Odeio a Marta, que isto é pura sacanagem é.