Quem nunca sonhou com uma árvore de dinheiro? Alguns pesquisadores
brasileiros sonharam. E foram até a fábrica atrás de matéria-prima. Pediram ao
Banco Central (BC) restos de notas velhas, tiradas de circulação, para misturar
com terra ou com restos de comida para fazer adubo.
É claro que a pretensão não é colher cédulas ou moedinhas, mas descobrir
técnicas que podem mudar o rumo da reciclagem de papel moeda em todo o planeta.
E transformar dinheiro em fertilizantes, tijolos e até móveis — e ainda lucrar
com isso.
Enquanto a maioria dos países incinera toneladas de notas antigas por dia,
empresários e professores de universidades no Brasil buscam um destino nobre ao
papel que não tem mais valor. Para o BC, é uma saída para evitar que R$ 30
bilhões acabem em aterros sanitários todos os anos.
Isso é o quanto "valem" notas danificadas que são retiradas anualmente de
circulação, o equivalente ao pacote de investimentos em mobilidade urbana
(transporte de massa) anunciado pelo governo no mês passado.
A iniciativa de um "BC verde" poderá servir de exemplo ao mundo daqui a oito
meses na conferência Rio+20, que reunirá líderes das principais economias
globais para discutir como frear a destruição do planeta.
Um comentário:
Este país realmente não é sério !
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