Temperança, equilíbrio, moderação… Nada disso é próprio do Partido da Polícia — MPF e PF — que operam em parceria com a imprensa, como resta evidente. Os alvos principais, podem observar, são as figuras que transitam no chamado “centro”. O Partido da Polícia sabe que só tem a lucrar com uma guerra de extremismos. E, vejam vocês, nem FHC escapou. Na terça, ele liderou a divulgação de um documento em que prega a união das forças reformistas e liberais para evitar os atrasos opostos e combinados: o confronto entre esquerda e extrema-direita. Pois é… No dia seguinte, veio a informação de que, em e-mails a Marcelo Odebrecht, ele pediu doações, em 2010, para candidatos do PSDB ao Senado. Vazamento da Lava Jato.
Algum indício de irregularidade, de ilegalidade, num e-mail com nome e sobrenome? Nada! As doações privadas eram legais. Mas, ora vejam, dos outrora grandes da política, faltava ligar o nome de FHC à tal operação, ainda que nada haja contra ele. Qual é a o objetivo do vazamento senão a pura e simples tentativa de desmoralização?
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