A Embraer quer o arquivamento do inquérito civil aberto pelo Ministério Público do Trabalho de São José dos Campos pelo qual o órgão recomenda que a fabricante mantenha o nível de emprego no país no acordo comercial com a Boeing.
As companhias estão próximas de definir o formato da fusão, que deve resultar na abertura de uma terceira empresa, absorvendo a aviação comercial da Embraer e com participação majoritária da Boeing. O governo brasileiro já deu sinal verde.
Para a Embraer, não é possível garantir o nível de emprego sem que o acordo esteja completamente consolidado.
A fabricante sustentou em documento enviado ao MPT que não pode atender as recomendações em razão de a estrutura do negócio não estar fechada. Com isso, não seria possível garantir que não haja transferência da fábrica para o exterior.
A Embraer também alegou que não há garantias de que o acordo com a Boeing será fechado e pediu o arquivamento do inquérito.
Nesta quinta-feira, a Embraer participou de audiência com a procuradora Ana Farias Hirano, em São José, que assina com mais quatro procuradores a "notificação recomendatória" à Embraer.
Procurada, a Embraer não comentou o assunto. "Estamos trabalhando na análise e detalhamento das opções possíveis e esperamos poder chegar a um acordo para a negociação em curso", disse a Boeing.
Por O Vale
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