A proposta de antecipar eleições, defendida até por Dilma, representa no governo a admissão de derrota no Senado, no impeachment, e uma jogada para reforçar o discurso favorável a “eleições gerais” de senadores “independentes” que têm em comum o fato de serem ex-petistas, na maioria. O objetivo é manter Dilma no cargo por mais um ano, porque as regras de eleição só podem ser alteradas no ano anterior, e dar a Lula a última chance de ganhar foro privilegiado.
Alguns senadores caíram na jogada. Até o independente Lasier Martins (PDT-RS) passou a defender “eleições gerais”, como queria o Planalto.
Se a eleição ficar para 2018, como está previsto, Lula pode estar preso ou inelegível, em razão de condenações dadas como certas.
Petistas querem incluir Michel Temer no impeachment porque se ambos forem cassados nos primeiros dois anos, haverá nova eleição.
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