Impedido por uma liminar do STF de assumir a chefia da Casa Civil da Presidência, Lula tornou-se um ministro sem pasta. Utiliza um quarto de hotel como gabinete improvisado. E já dispõe até de um assessor informal na guerra que trava contra o pedido de impeachment. Trata-se do ex-ministro Walfrido Mares Guia. No governo Lula, ele comandou as pastas do Turismo e das Relações Institucionais —nesta última, respondia pela coordenação política do Planalto.
Jeitoso, Mares Guia vem auxiliando Lula no esforço subterrâneo para evitar que a oposição obtenha na Câmara os 342 votos de que precisa para enviar o pedido de impeachment ao Senado.
Mais um pouco e Lula vira um escândalo dentro do outro. Há incômodas perguntas no ar. Por exemplo: quem paga a conta do hotel e do jatinho que o transporta no seu vaivém entre São Paulo e Brasília?
Um comentário:
Quem paga a conta é o desinteresse do brasileiro.
Quem paga a conta é a omissão do brasileiro.
Quem paga a conta é nossa falta de vergonha.
Que tal tomarmos uma decisão simples, que pode ter um significado interessante, representando um protesto seguro e silencioso: Nenhum de nós, com um pouquinho de brio no rosto, utilizemos dos serviços e do abastecimento de postos da Petrobras nos próximos trinta dias.
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