E Lula continuará presidente “de facto” do Brasil, mas como um clandestino. O país seguirá governado de um quarto de hotel, como se fosse um prostíbulo.
O STF adiou, por 10 votos a 1, o julgamento que vai decidir se o Babalorixá de Banânia pode ou não ser ministro. Gilmar Mendes concedeu uma liminar contra a posse, que seria julgada hoje.
Teori Zavascki pediu o adiamento porque ele próprio havia negado a suspensão provisória da nomeação em outras ações, movidas pelo PSDB e PPS. Como os partidos recorreram, o ministro solicitou, então, que seus pares analisassem tudo em conjunto. Os outros ministros concordaram. Não há prazo para retomar.
Ganha 10 centavos — já que aposta de resultado óbvio paga pouco — quem adivinhar o autor do voto divergente: sim, Marco Aurélio. Para ele, “há uma pendência que deve ser afastada pela voz do STF, e essa voz tarda. Ela precisa vir à tona, para tentar pacificar-se o quadro”.
Parece que Marco Aurélio decidiu, definitivamente, abandonar a sua postura história de se ater à lei para ser um administrador de ânimos.
A ser assim, ainda envereda para o ramo de autoajuda…
É evidente que a postura de Teori é a mais sensata. Melhor que se examinem ao mesmo tempo todas as ações que acabam pedindo, na prática, a mesma coisa, ainda que por meio de diferentes instrumentos.
Tudo indica que Lula não vai ter tempo de esquentar a cadeira. Ainda mais agora, quando decidiu se comportar como um fora da lei.
Por Reinaldo Azevedo
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