segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Arquivo secreto de Médici mostra documentos inéditos da ditadura



Uma década após deixar o poder, um amargurado Emílio Garrastazu Médici disse ao repórter A.C. Scartezini, que insistentemente tentava entrevistá-lo: “Eu sou o arbítrio, sou a ditadura. A ditadura não fala”. Médici morreu sem dar um depoimento sobre os cinco anos em que governou o Brasil, entre 1969 e 1974 — um tempo em que o país testemunhou, de um lado, crescimento econômico acelerado, entre 9% e 14% ao ano, e, de outro, o período mais sombrio da ditadura militar.

O ex-presidente, contudo, reservou uma surpresa aos que o imaginavam um governante sem apreço pela preservação de pedaços significativos da história do Brasil. Médici guardou um arquivo que soma 32 caixas de manuscritos, num total de 700 documentos. Há também oitenta álbuns com recortes de jornais e mais 300 fotos avulsas.

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