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| Roberto Peixoto ao lado da mulher, Luciana, e de dois de seus três filhos. Foto: Arquivo/OVALE |
Candidato a deputado estadual, ex-prefeito é acusado pelo MPF de formação de quadrilha, fraude em licitações e lavagem de dinheiro
O Vale
A Justiça Federal marcou para o próximo dia 25 os interrogatórios de parte dos integrantes da família do ex-prefeito de Taubaté Roberto Peixoto (PEN).
Nesse dia serão ouvidos o ex-prefeito, a mulher Luciana Peixoto, além das duas filhas do casal, Roberta e Viviane.
No dia seguinte serão interrogados o filho de Peixoto, Felipe, além do delator do suposto esquema, o ex-chefe de gabinete do ex-prefeito Fernando Gigli, e duas pessoas apontadas como ‘laranjas’ do grupo pelo Ministério Público Federal: Luciane Prado Rodrigues e José Eduardo Touso.
Os interrogatórios terão início às 14h30 de cada dia, e vão ser prestados à 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, especializada em crimes financeiros. Os oito citados foram denunciados pelo MPF pelos crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e fraudes em licitação.
A denúncia teve como base a Operação Urupês, deflagrada em junho de 2011 pela Polícia Federal e que resultou na prisão do casal Peixoto e de Carlos Anderson, que atuou como gerente de compras da prefeitura com o ex-prefeito.
Carlos Anderson é citado em outro processo, ao lado de dois ex-secretários municipais e de cinco representantes de empresas citadas por suposta participação no esquema montado para fraudar licitações.
Impacto. Tanto Peixoto quanto seu delator são candidatos a deputado estadual. Para eles, o interrogatório não irá atrapalhar na campanha.
“Não fiz nada de errado, nada de anormal. Por isso, essa história não vai atrapalhar em nada”, disse o ex-prefeito.
“Não tem como saber se a história vai ou não interferir. Não posso falar pelo eleitor”, afirmou Fernando Gigli, que é filiado ao PHS.
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