Carlos Siqueira: irritação com Marina |
Ao longo de toda a quarta-feira, tensões marcaram as reuniões que antecederam a confirmação da candidatura de Marina. A ex-senadora exigiu que funções como a coordenação da campanha e a área de finanças fossem assumidas por nomes mais próximos a ela. A coordenação-geral ficou com o deputado licenciado Walter Feldman, porta-voz da Rede Sustentabilidade, e braço direito de Marina. Siqueira sentiu-se desprestigiado: “Essa mulher me maltratou”, afirmou aos presentes à reunião. Siqueira abandonou a reunião. E só voltou mais tarde, quando membros do PSB conseguiram acalmá-lo. Hoje, ele disparou: “Quando se está numa instituição como hospede como ela é, tem que se respeitar a instituição, não se pode querer mandar na instituição. Ela pode mandar na Rede dela, no PSB mandamos nós”, disparou.
Após ter o pedido de registro da Rede Sustentabilidade negado pela Justiça eleitoral em outubro de 2013, Marina anunciou uma aliança com Eduardo Campos e filiou-se ao PSB. Desde então, a ex-senadora havia deixado claro que após as eleições voltaria a se empenhar na criação de seu novo partido.
Também na quarta-feira, Henrique Costa, responsável pela tesouraria, foi substituído por Bazileu Margarido, que ocupava o posto de coordenador-adjunto da campanha. Costa, que não é filiado ao PSB, foi indicado ao cargo por Eduardo Campos. Com carreira em instituições financeiras, ele cursou economia com a viúva do ex-governador de Pernambuco, Renata Campos. “Ela nomeou o presidente do comitê financeiro da campanha cuja responsabilidade da prestação de contas é do partido e não nos perguntou, não discutiu com o partido. Essa forma de proceder não está de acordo com a pessoa e com o partido que está oferecendo a ela todas as condições para ser candidata”, comentou Siqueira sobre a substituição de Costa.
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