segunda-feira, 25 de agosto de 2014

No Vale, 42 candidatos esperam aval da Justiça


O Vale

Restando apenas seis semanas para a eleição, 42 dos 101 candidatos a deputado estadual ou federal da RMVale ainda não receberam aval da Justiça Eleitoral para participar da disputa.

Destes, quatro tiveram os seus pedidos de registro indeferidos no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e devem apostar suas fichas em recursos que serão analisados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Brasília.

Encontram-se nessa situação Domingos Sávio da Rocha, o Savinho (PEN), candidato a deputado estadual; Carlos Alberto de Souza, o Casquinha (PV); Cláudio Kal (PSOL) e Marcos Roberto Florêncio (PTB), candidatos a deputado federal.

Dos quatro, Casquinha está em pior situação: devido a contas rejeitadas durante a sua gestão como prefeito de Jambeiro (2005-2012), teve o nome enquadrado pela PRE (Procuradoria Regional Eleitoral) com base na Lei da Ficha Limpa.

Risco. Os 38 candidatos restantes aguardam o julgamento de seus pedidos de registro de candidatura no TRE.

Em todos esses casos foi apresentada impugnação pedida pela PRE.

A maioria dos postulantes teve o nome contestado devido a problemas burocráticos e não deve encontrar dificuldades para que suas solicitações sejam deferidas.

Já três deles também foram enquadrados na Lei da Ficha Limpa e correm o risco de terem seus nomes vetados: Estão na lista os deputados estaduais Alexandre da Farmácia (PP) e Marco Aurélio de Souza (PT). O primeiro foi condenado por improbidade administrativa. O segundo teve contas rejeitadas em 2001 e 2006, quando foi prefeito de Jacareí.

Também está na lista Paulo Neme (PSC), ex-prefeito de Lorena, candidato a deputado federal, que também foi condenado por improbidade administrativa e teve contas rejeitadas. Todos negam irregularidades. 

Julgamentos irão extrapolar o prazo
Segundo o calendário eleitoral, o TRE deveria ter julgado até o dia 21 de agosto, última quinta-feira (data em que teve início uma contagem regressiva de 45 até a eleição), todos os pedidos de registro de candidatura de deputados estaduais e federais. Porém, o Tribunal alega que isso não foi possível devido ao grande número de postulantes (3.605).

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