Caiu na web uma propaganda que a campanha de Eduardo Campos levaria ao ar no horário eleitoral se o candidato não tivesse morrido. Foi veiculada no site do diário 'Folha de Pernambuco'. Na peça, Campos associa Dilma Rousseff a três apoiadores tóxicos: José Sarney, Renan Calheiros e Fernando Collor. Associa o gigantismo da Esplanada de 39 ministérios à necessidade da presidente de satisfazer os apetites fisiológicos dos pseudoaliados.
Dilma “deu um ministério a um afilhado de Sarney, a um afilhado de Renan Calheiros, outro pra lá, outro pra cá”, diz Campos no vídeo. Os aliados não votavam nada do que Dilma queria, ironiza. “Eles queriam mais! Ia pra quantos ministérios, 80, 90 100?” No centro de um cenário em forma de arena, observado por um grupo que incluía Marina Silva, Campos realça que o Legislativo só trabalhou quando as ruas roncaram.
Campos capricha na ironia: “A gente tem que botar a sociedade pra cumprir o seu papel. Eu e a Marina somos os únicos candidatos que estão dizendo agora, mandando avisar pela imprensa: avisa aí ao Sarney, ao Renan e ao Collor que a gente vai chegar, e conosco eles vão para a oposição. No nosso governo, conosco eles não vão trabalhar. O Sarney já desistiu de ser candidato, já partiu.”
A propaganda é boa. Tem palavreado fácil. A atmosfera é informal. Mas só funciona com as plateias domesticadas dos comerciais. Em ambientes normais, alguém talvez se levantasse na plateia para recordar: o PSB usufruía de dois dos 39 ministérios até setembro do ano passado. Num deles, o da Integração Nacional, o ministro era Fernando Bezerra Coelho, cupincha de Campos.
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