O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), enviou sua carta de renúncia nesta quinta-feira (3) ao presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Paulo Melo. O parlamentar leu o documento no plenário da Assembleia Legislativa do Rio cumprindo o procedimento exigido para a transferência do cargo.
Após a leitura da carta de renúncia, automaticamente, o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) passou a ser o governador em exercício.
Amanhã, às 9h, no mesmo plenário, Pezão assume oficialmente o governo do Rio. Após a posse na Assembleia, o novo governador vai o Palácio Guanabara, em Laranjeiras, participar de uma cerimônia de transmissão do cargo com a presença de Cabral.
O texto de renúncia enviado por Cabral foi sucinto, sem qualquer tipo de avaliação a respeito de sua gestão. "Venho manifestar a minha renúncia ao cargo de Governador do Estado do Rio de Janeiro, para o qual fui reeleito e no qual tomei posse no dia 1º de janeiro de 2011", dizia o governador na carta.
A saída de Cabral é uma tentativa de dar visibilidade a Pezão, que vai disputar o governo do Rio nas eleições de outubro. Em pesquisas recentes, Pezão aparece em quinto lugar na disputa estadual.
Existe também a possibilidade de Cabral disputar uma vaga ao Senado.
A renúncia também abre caminho para a candidatura de Marco Antônio, filho de Cabral, que planeja concorrer a deputado federal. Para que ele pudesse disputar uma vaga na Câmara dos Deputados era necessário que Cabral deixasse seu cargo até abril.
A lei proíbe que um parente de governador –com mandato em vigor– entre na disputa eleitoral em um mesmo estado da federação.
Folha de São Paulo
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