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Os auditores fiscais da prefeitura de São Paulo presos sob acusação de participar de um esquema de desvio de recursos do Imposto Sobre Serviços (ISS) montaram suas próprias empresas - a maioria de fachada - para negociar imóveis adquiridos por eles com dinheiro de propina e multiplicar o patrimônio. De acordo com as investigações do Ministério Público Estadual e da Controladoria-Geral do Municípios, quatro servidores são suspeitos de desviar até 500 milhões de reais dos cofres do município - o grupo é ainda maior, mas os demais integrantes ainda estão sob investigação.
Segundo as investigações, a maioria dos imóveis - muitos deles ainda na planta - comprados pelo grupo era registrada em nome de empresas para revenda, tanto na capital como em Santos (SP), uma das cidades preferidas do grupo. O mesmo ocorria com lanchas, carros e motos de luxo, registrados em nome das empresas. As contas bancárias das empresas também eram usadas para receber propina.
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