G1 - Vanguarda
Irmã chora ao lado corpo de Valéria, em Caçapava. Família reclama da demora para remoção do corpoda mulher de mais de 200 quilos. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda) |
A morte de uma mulher de 43 anos trouxe dor em dobro para uma família de Caçapava (SP) nesta quarta-feira (13). Com obesidade mórbida, Valéria Aparecida dos Santos morreu dentro de casa na Vila Bandeirantes, por volta das 10h, mas o corpo só foi retirado cinco horas depois, mesmo com o o resgate e a prefeitura tendo sido acionados logo após a morte.
De acordo com os parentes, Valéria pesava mais de 200 quilos, não andava e precisava de ajuda até para tomar banho. Erenida das Graças, mãe de Valéria, afirma que a filha aguardava uma cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2008. "Queria internar ela, porque lá tem mais recurso do que em casa. Aqui eu não conseguia cuidar dela", disse.
A assistente social da prefeitura disse que esteve na casa com o médico que atestou a morte de Valéria por volta das 13h. A funerária à serviço da administração municipal só retirou o corpo duas horas depois. Ainda de acordo com a prefeitura, Valéria tinha uma consulta marcada para esta quinta-feira (14) com um especialista em São José dos Campos (SP).
O chefe de gabinete, Anthero Mendes Júnior, informou que vai investigar a demora na retirada do corpo. "Existe um médico responsável que estava no momento atendendo no posto Jardim Caçapava e precisava ir atestar a morte. De qualquer forma a prefeitura vai analisar se houve algum tipo de responsabilidade que foi desrespeitada", afirmou.
O corpo de Valéria foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos onde passou por necropsia. No laudo, ficou constatado que a morte ocorreu 'por causas naturais'. Ela deve ser velada no velório municipal de Caçapava e o sepultamento será realizado nesta quinta-feira (14) em um cemitério localizado na estrada de Caçapava Velha.
Veja vídeo aqui
2 comentários:
Eu acho que não um serviço de um secretario do prefeito e sim secretaria da cidadania si e que existe
Um absurdo total, uma pessoa que assume um município não ter competência para explicar um episódio tão corriqueiro, que seria acionar simplesmente uma ambulância para remoção da pessoa. Cadê aquele que tanto agredia nossos ouvidos quando vereador, e agora não participa se quer de um ato como este? Como é de costume ele deverá dizer que não sabia.
Postar um comentário