João Paulo Cunha parece estar aproveitando bem os últimos dias de liberdade: não quer nada com o trabalho.
Em 2013, o mensaleiro não apresentou um projeto de lei sequer, faltou a dez das dezenove reuniões da CCJ – sendo sete ausências sem justificativa – e mantém-se longe de tribuna do plenário, mesmo comparecendo às sessões.
Mesmo com uma atuação para lá de rarefeita, Cunha torrou 10 387 reais da cota parlamentar em janeiro, em pleno recesso. No mês seguinte, quando praticamente nada acontece no Congresso, foram consumidos mais 12 240 reais. Em março, novo salto: 21 946 reais. Cunha só pôs o pé no freio no mês passado, quando gastou 5 110 reais da cota parlamentar.
Seu colega de mensalão, José Genoíno adotou outra dinâmica para esperar o tempo passar. Embora também não tenha sugerido nenhum projeto de lei este ano, é assíduo frequentador da CCJ, sobe à tribuna com frequência e custa menos ao erário.
Genoíno gastou 1 079 reais de verba de gabinete em janeiro, 3 555 reais em fevereiro, 9 635 em março e 3 719 reais no mês passado.
Por Lauro Jardim
Nenhum comentário:
Postar um comentário