domingo, 1 de agosto de 2010

Ministro da Fazenda foi alvo de dossiê, diz jornal

Ala do PT egressa do sindicalismo bancário teria elaborado dossiê.
Objetivo seria obter vantagens na disputa por cargo em fundo de pensão.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi alvo de um dossiê apócrifo segundo reportagem publicada neste domingo (1º) no jornal “Folha de S.Paulo”. De acordo com a reportagem, o próprio governo descobriu que o dossiê foi elaborado pela ala do PT egressa do sindicalismo bancário a fim de obter o comando de um fundo de pensão.

O dossiê, segundo o jornal, traz acusações de tráfico de influência no Banco do Brasil contra a filha de Mantega, a modelo Marina Mantega. No final de abril, o dossiê foi enviado para a presidência do BB, para o gabinete de Mantega e para a Casa Civil. O objetivo era forçar o ministro a desistir de nomear o vice-presidente do Banco do Brasil Paulo Caffarelli para a presidência da Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco).

De acordo com a reportagem, Caffarelli acabou preterido por ordem do Palácio do Planalto, mas os bancários também saíram enfraquecidos. O nome por eles defendido para assumir a presidência da Previ, Joílson Ferreira, não foi escolhido.

O dossiê relata também, segundo a reportagem, que Marina Mantega esteve com Caffarelli para encaminhar pleitos por diversas vezes na sede do Banco do Brasil em São Paulo. Segundo Caffarelli, os encontros realmente ocorreram. Marina Mantega nega as acusações.

“Não procede. Não tem nada disso. Trabalho com o mercado do Oriente Médio. Gente que está vindo aqui, investindo dinheiro no Brasil. Não tenho nada a ver com o Banco do Brasil ou com qualquer instituição do governo”, disse Marina Mantega ao jornal.

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