O jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, escreveu no Estadão que a intenção de voto em Lula e em Jair Bolsonaro é “adotada sem reflexão”.
“O voto no deputado Bolsonaro é fruto de ressentimento contra os desmandos da nossa política. Nada o qualifica, pois foi um parlamentar medíocre, despreparado, que encontra sossego no livro de cabeceira do torturador major Ustra. Seu nome cresceu por causa das redes sociais, vendendo a imagem de ser contra o sistema, com desprezo em face das instituições democráticas, levando criancinha a posar em seu colo fazendo o sinal de revolver com a mão. Dos nossos imensos problemas institucionais, sociais e econômicos, nada diz e nada sabe. O voto em Bolsonaro é um voto com o estômago, de revolta, impensado, contra tudo, sem ser a favor de nada. Voto filho da raiva, não do convencimento, razão pela qual Bolsonaro tem elevada rejeição.”
O Antagonista
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