As distribuidoras de combustíveis, cujas margens de lucro crescem desde a greve dos caminhoneiros, agora dão sinais de cartelização. Notas fiscais obtidas pela coluna revelam a prática de preços muito parecidos. A distribuidora Ipiranga cobrou de postos de Brasília, em 27 de julho, R$3,2740 pelo litro de diesel comum, valor apenas dois milésimos de centavo maior que a BR Distribuidora em 1º de agosto: R$3,2742. A diferença mínima pode evidenciar preços combinados.
Fora do cartel, a distribuidora Total, que tem como sócia a Petrochina, cobra 17 centavos menos que a BR e Ipiranga pelo diesel comum.
A estatal BR Distribuidora e a Ipiranga, para além da Raízen/Shell, são investigadas por práticas criminosas contra a livre concorrência.
Além de praticar a mesma margem de lucro abusiva, a BR Distribuidora se beneficia dos subsídio mensal de R$700 milhões do governo.
A coluna pediu explicações à BR para a “coincidência” de preços, mas não houve resposta. E não conseguiu contato com a Ipiranga.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
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