As empresas envolvidas no caso de suspeita de pagamento para influenciadores digitais elogiarem candidatos petistas são ligadas ao deputado federal e candidato ao Senado pelo PT, Miguel Corrêa Júnior.
A empresa que teria contratado a agência que lidou com os influenciadores é de um assessor parlamentar dele e fica no mesmo escritório onde funcionam duas empresas do deputado. Os tuiteiros também teriam sido convidados a usar aplicativo de empresa do parlamentar.
O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais, com outros relatos de influenciadores e muitas críticas ao PT.
A jornalista Paula Holanda, militante de esquerda e influenciadora digital, escreveu no Twitter que foi convidada, em troca de dinheiro, por uma agência de marketing digital mineira chamada Lajoy a promover em seu perfil conteúdo de esquerda. Depois de promover Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional da sigla e candidata a deputada federal pelo Paraná, e Luiz Marinho, candidato a governador de São Paulo, ela se recusou a escrever sobre governador do Piauí, o petista Wellington Dias.
Esse tipo de prática é proibida pela legislação, que estabelece que só é permitida propaganda eleitoral em redes sociais no modelo de impulsionamento, em que candidatos, partidos e coligações contratam diretamente a rede social.
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Na Folha
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