O papa teve o primeiro contato com os brasileiros na rua, como queria. Mas a segurança não conseguiu mantê-lo dentro do roteiro proposto, como se previa. Francisco chegou ao Rio recepcionado por uma multidão calorosa. Desvencilhou-se rapidamente da fila de autoridades na Base Aérea do Galeão, embarcou em um carro sem requinte e percorreu o caminho até o Centro. De vidros abertos, o primeiro papa latino-americano acenava o tempo todo, e manteve a janela abaixada até nos momentos em que uma pequena multidão se espremia para enxergá-lo dentro do Fiat Idea. Com mais sorte que planejamento, o deslocamento do pontífice se deu sem problemas até o Centro. Mas outro problema, este já na conta de fatos inevitáveis das autoridades locais, acabou se confirmando: depois da saída do papa, um novo tumulto entre manifestantes e policiais aconteceu no Guanabara, com feridos e presos.
Os primeiros momentos do papa Francisco no Brasil só não foram tranquilos para a segurança. No trajeto até o Centro, pela pista lateral da Avenida Francisco Bicalho, onde estava a multidão, ele foi saudado e acabou preso em um congestionamento. O caminho não era o previsto pelas autoridades de segurança, mas acabou sendo adotado na hora com aval da Polícia Federal. A partir da Catedral Metropolitana, Francisco seguiu no papamóvel, para um rápido passeio até o Theatro Municipal e, de lá, novamente no Fiat até o Aeroporto Santos Dumont, de onde foi levado de helicóptero para o Palácio Guanabara, sede do governo do estado.
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