sexta-feira, 12 de julho de 2013

CENTRAIS SINDICAIS FAZEM DIA DE PARALISAÇÕES ESVAZIADO


Sindicalistas na avenida Paulista, que se preparam para ato de centrais sindicais, no Dia Nacional de Luta

Depois de convocar dezenas de categorias e prometer parar o país, as oito principais centrais sindicais não conseguiram mobilizar a população em defesa de suas bandeiras trabalhistas nesta quinta-feira, no chamado “Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações”.

Ao contrário dos protestos de junho, que nasceram espontaneamente nas redes sociais e foram alavancados pelo Movimento Passe Livre, o ato desta quinta foi convocado e propagandeado pelo movimento sindical. A pauta das passeatas também foi outra: no lugar da redução das tarifas de transporte público entraram antigas reivindicações trabalhistas, como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário. Nas ruas, a militância uniformizada não teve apoio da população e os atos reuniram apenas militantes de partidos de esquerda e filiados a sindicatos.

Os dirigentes das centrais, capitaneados pela CUT, o braço sindical do PT, também firmaram um acordo para poupar a presidente Dilma Rousseff de críticas. Apenas a Força Sindical, liderada pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), atacou a área econômica do governo, o que tampouco é novidade para a central.

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