Os 43 milhões de reais prometidos em nome do governo por Gilberto Carvalho à Jornada Mundial da Juventude não apareceram. O motivo da meia volta não é de caixa.
No Planalto, avalia-se que tal despesa poderia irritar evangélicos, que poderiam fazer muito barulho numa hora dessas, comenta Lauro Jardim, em Veja.
A propósito, não é coincidência que Dilma tenha recebido ontem lideranças evangélicas e cantoras gospel em seu gabinete. Afinal, nas próximas semanas boa parte do governo estará muito próximo da Igreja, por causa da vinda do papa Francisco – ainda que não dê dinheiro para a festa.
E agora?
Como ficam os compromissos assumidos?
Não sou a favor, mas o que é combinado não é caro.
Temo por uma polarização política entre evangélicos e católicos, num Estado que deveria ser laico (como está na Constituição).
E um Estado laico não tem religião (nem no Parlamento).
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