Neste começo de ano, os alimentos foram os grandes responsáveis pela alta da inflação. E, embora o tomate tenha sido apresentado na maior parte do tempo como o maior vilão, no final desses seis meses foi a batata quem emplacou como líder dos preços elevados.
No IPCA, o tubérculo acumulou elevação de 67,84% em seis meses. No IPC-S e no IPC-Fipe, subiu 72,80% e 53,66%, respectivamente. Já o tomate subiu 43,80% no IPCA; 42,91% no IPC-S; e 50,33% no IPC-Fipe.
Até a cebola, que muitos reprovam, também passou o tomate: seu aumento acumulado foi de 58,88% no IPCA. No IPC-S, o item mostrou variação de 62,94%. No IPC-Fipe, a alta foi de 48,99%.
Ritmo intenso. O setor de alimentos, num todo, encerrou a primeira metade do ano com variação próxima do dobro da inflação média apurada no período. A boa notícia, de acordo com alguns especialistas, é que o segundo semestre tende a ser melhor para os preços dos alimentos, seja pela sazonalidade favorável ou pela safra mais positiva de alguns itens.
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