Pedro Venceslau e Ricardo Chapola, Estadão
A queda de 14 pontos porcentuais em três semanas no índice de aprovação do governador Geraldo Alckmin (PSDB)tirou os tucanos paulistas da zona de conforto. Acuado pelas manifestações que colocaram em xeque a classe política, o PSDB busca um discurso eleitoral incisivo para a disputa do ano que vem para o Palácio dos Bandeirantes ao mesmo tempo em que tenta evitar fissuras em sua base aliada.
Nesse ponto, o que mais preocupa é a posição do PRB. O partido do ex-deputado Celso Russomanno selou em maio um acordo com os tucanos e prometeu tirar sua maior estrela da disputa pelo governo em 2014. Com isso, ficaria mais difícil a realização de um segundo turno. Depois das manifestações, o PRB começou a repensar a estratégia ao concluir que Russomanno podia, como disse ao Estado um dirigente do partido, “capitalizar a voz das ruas”.
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