sexta-feira, 27 de maio de 2011

Suíça já estuda intervenção na Fifa

O Estado de São Paulo




Em meio a um tiroteio pré-eleitoral que opõe o atual presidente, Joseph Blatter, e Mohamed Bin Hammam, seu adversário no pleito de quarta-feira, a Fifa sofreu nesta quinta-feira um duro golpe.
 
 
Tradicionalmente alheias ao que ocorre na principal entidade esportiva do planeta, autoridades suíças (onde o órgão tem sede física) anunciaram formas de poder intervir na federação para tornar sua gestão mais transparente.

O Parlamento Suíço deu prazo até dezembro deste ano para que a Fifa reformule suas regras e passe a aceitar auditorias externas. "Está na hora de todos seguirem as mesmas leis", afirmou Roland Buchel, deputado suíço.

A senadora Geraldine Savary ainda apresentou ao governo uma proposta de lei para obrigar as organizações esportivas sediadas na Suíça (o que inclui o Comitê Olímpico Internacional) a publicarem suas contas e serem transparentes. "Não há como continuar desse jeito", afirmou.

A Administração de Finanças da Suíça advertiu, em nota à Fifa, que o fato de a entidade contar com benefícios fiscais no país não pode ser pretexto para praticar evasão fiscal, um dos crimes em que pesam suspeitas sobre a entidade. Em poucos meses, um terço dos 24 membros do Comitê Executivo da Fifa foi acusado de corrupção - houve suspensões.

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