Carlos Brickmann
É ensurdecedora a mudez da presidente Dilma Rousseff no caso Palocci. Não falou em público nem a favor, nem contra, nem muito pelo contrário.
Retumba o mutismo do próprio Antônio Palocci.
É tonitruante o silêncio da secretária da Comunicação Social do Governo Federal, Helena Chagas.
Reboa o silêncio dos meios de comunicação a respeito da disputa paralela entre os ex-sócios e hoje inimigos Daniel Dantas e Luiz Roberto Demarco, cada um de um lado da briga (a julgar por seus porta-vozes não-oficiais, o grupo de Dantas apóia Palocci e o de Demarco exige a demissão do ministro).
Pelo que dizem deputados e senadores da bancada governista, o caso não existe: os ganhos foram declarados, os impostos pagos, tudo rigorosamente de acordo com a lei. E a receita jorrou abundante, quando se tornou claro que Palocci se tornaria ministro, porque, sabendo que ele deixaria o trabalho, seus clientes se apressaram em antecipar o pagamento do restante do contrato.
Claro: imagine que o caro leitor tenha feito uma assinatura de TV a cabo, para pagamento mensal. Um dia, a empresa de TV a cabo o informa de que não vai mais prestar serviços. O caro leitor imediatamente paga a vista o contrato inteiro, para que o tempo do serviço não-prestado seja também dignamente remunerado.
Se está tudo certo, por que tanta gente do Governo se nega a explicar o caso?
Nem sempre as pessoas falam. Mas às vezes o silêncio fala e conta tudo.
Retumba o mutismo do próprio Antônio Palocci.
É tonitruante o silêncio da secretária da Comunicação Social do Governo Federal, Helena Chagas.
Reboa o silêncio dos meios de comunicação a respeito da disputa paralela entre os ex-sócios e hoje inimigos Daniel Dantas e Luiz Roberto Demarco, cada um de um lado da briga (a julgar por seus porta-vozes não-oficiais, o grupo de Dantas apóia Palocci e o de Demarco exige a demissão do ministro).
Pelo que dizem deputados e senadores da bancada governista, o caso não existe: os ganhos foram declarados, os impostos pagos, tudo rigorosamente de acordo com a lei. E a receita jorrou abundante, quando se tornou claro que Palocci se tornaria ministro, porque, sabendo que ele deixaria o trabalho, seus clientes se apressaram em antecipar o pagamento do restante do contrato.
Claro: imagine que o caro leitor tenha feito uma assinatura de TV a cabo, para pagamento mensal. Um dia, a empresa de TV a cabo o informa de que não vai mais prestar serviços. O caro leitor imediatamente paga a vista o contrato inteiro, para que o tempo do serviço não-prestado seja também dignamente remunerado.
Se está tudo certo, por que tanta gente do Governo se nega a explicar o caso?
Nem sempre as pessoas falam. Mas às vezes o silêncio fala e conta tudo.
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