O sociólogo Túlio Kahna foi afastado da Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) pelo governador de São Paulo, Geral Alckmin, após denúncia feita por reportagem publicada no jornal "Folha de S. Paulo", nesta terça-feira. Segundo a publicação, ele vendia serviços de consultoria, em que colocava à disposição de empresas dados sigilosos sobre a violência no Estado.
Kahan trabalhava na CAP, órgão da Secretaria da Segurança Pública, desde 2003. O local concentra todas as informações estatísticas sobre violência no Estado.
A reportagem revela, por exemplo, que ele forneceu informações sobre roubo a condomínios por solicitação do Secovi (sindicato das empresas imobiliárias de São Paulo) e pago pela GR, uma das maiores empresas de segurança do Estado, de acordo com relato feito pelo próprio Kahn. Já a GR nega ter feito pagamentos.
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