Por mais animado que seja, não há petista ou antibolsonarista que aposte numa reversão da vitória de Jair Bolsonaro. De todo modo, cresceu bastante nos dois últimos dias a disposição de forças políticas distintas, até mesmo antagônicas — PT e setores do PSDB, por exemplo — se juntarem desde já numa espécie de “resistência democrática” ao discurso truculento do clã Bolsonaro. Nos corredores dos tribunais, há praticamente uma unanimidade: não serão toleradas agressões aos direitos fundamentais, garantidos pela Constituição. Até setores do Ministério Público Federal que veem com simpatia o quadro eleitoral porque entendem que ele representa um endosso à Lava-Jato já começam a ver com desconfiança o futuro. Nesse caso, a fala de Eduardo pesa até menos do que as de Jair e alguns de seus assessores.
Por Reinaldo Azevedo
Nenhum comentário:
Postar um comentário