segunda-feira, 21 de maio de 2018

Uma face nova na política


O executivo João Amoêdo é um desconhecido para grande parte da população. Ele deixou o mercado financeiro para ajudar na criação do Partido Novo, com o objetivo de reconstruir a política brasileira no longo prazo. Agora, é pré-candidato à presidência pela sigla que ajudou a fundar. A insatisfação com a política tradicional e a crise institucional, porém, fazem com que Amoêdo sonhe em implementar, já em 2018, suas ideias de uma economia liberal no País. Saiba o que ele pensa e o que ele quer.

Crédito: Divulgação

João Amoêdo

Idade: 55 anos
Formação: engenharia e administração de empresas
Carreira: Citibank, BBA, Creditansalt, Fináustria, vice-presidente do Unibanco e membro do conselho de administração do Itaú-BBA
Propostas: reduzir o papel do Estado, equilibrar as contas públicas e realizar as reformas estruturais

Parece impossível imaginar um político brasileiro sem um séquito de “aspones” ao redor. Esse bando de assessores cuida de quem se aproxima, faz cara feia para uma pergunta considerada indelicada e tenta garantir que a melhor imagem chegue para o cidadão. João Dionísio Filgueira Barreto Amoêdo, 55 anos, não se cerca de nenhum na entrevista concedida à DINHEIRO em seu escritório no Itaim Bibi, um bairro nobre da zona Oeste de São Paulo. Ele é um novato na política nacional e, até por esse motivo, quer fazer o contrário do que os velhos políticos fazem.

Pré-candidato do Partido Novo à presidência da República, Amoêdo pensa grande e longe. Ganhar a eleição de 2018 e ocupar a principal cadeira do Palácio do Planalto é o objetivo de curto prazo. A provável derrota, porém, não será tratada como fracasso. O fundamental é participar, influenciar e interferir na reconstrução da política nacional, para que o debate de idéias ocupe o espaço do discurso populista que tem dominado as últimas disputas – algo que, ele sabe, só vai acontecer aos poucos e em longo prazo. “Não basta ter só um nome novo na política”, diz Amôedo. “É preciso ter postura e atitude novas.”

Leiam íntegra da entrevista na Revista ISTOÉ

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