Distribuidoras de combustível, além de atuarem como atravessadores, também praticam agiotagem na sua relação com postos. Só entregam combustível mediante pagamento à vista, mas dão prazo de até 7 dias, mediante juros de R$0,259 sobre cada litro, e ainda exigem penhora de outro imóvel com valor líquido cinco vezes maior. Para cada crédito de R$1 milhão, as distribuidoras exigem garantia real de R$5 milhões.
A relação leonina dos postos com as distribuidoras inclui também a punição para aqueles revendedores que recorram à Justiça.
O mesmo princípio se aplica a produtores de etanol. Muitos deles são coagidos a não lutar contra a hegemonia das distribuidoras no sistema.
Politicamente poderosas e capitalizadas, distribuidoras deitam e rolam junto a políticos influentes, governos e sobretudo órgãos de controle.
Nenhum órgão fiscalizador interfere no relacionamento dos postos com as distribuidoras, principalmente a Agência Nacional do Petróleo (ANP).
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