O minsitro Teori Zavascki, do STF,ordenou a quebra do sigilo bancário do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). Pela decisão, serão abertos os dados referentes à movimentação do período de janeiro de 2011 a abril de 2014. O pedido foi feito pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot no âmbito do inquérito aberto contra Collor por suspeita de recebimento de propinas no escândalo da Petrobras.
O processo contra Collor corre em segredo. O despacho de Teori foi assinado há quatro dias, na última quinta-feira. O senador é acusado de lavagem de dinheiro e de corrupção passiva. Em depoimentos a membros da força-tarefa da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef disse que Collor foi beneficiário de vários repasses de propinas. Coisa de R$ 3 milhões. O senador nega.
Responsável pela Lava Jato no Supremo, o ministro Teori determinou também a quebra dos sigilos bancários de outras quatro pessoas e 12 empresas. Entre as pessoas físicas, está Pedro Paulo Leoni Ramos, que foi ministro durante o governo de Collor. Entre as empresas, o jornal Gazeta de Alagoas e a emissora a TV Gazeta de Alagoas, ambas de propriedade da família Collor de Mello.
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