O programa do PT, veiculado semana passada na televisão, azedou outra vez a relação de Dilma com Lula. Ela descobriu só na última hora que o PT, com aval de Lula, decidira barrá-la no programa para evitar “panelaço”. Ela explodiu em palavrões, até porque havia se preparado para gravar sua participação, mas após o panelaço (o maior até agora) que se seguiu ao programa, Dilma substituiu a irritação por sorrisos.
Dilma nunca acreditou que o desgaste é só dela, como Lula e o PT acreditavam, mas de todos os petistas. O último panelaço provou isso.
O PT barrou Dilma no programa da TV certo de que sua reprovação de 87% garantia o panelaço, como se o partido nada tivesse com isso.
A difícil aprovação da MP do ajuste piorou relação de Dilma com Lula. Ela o acusa de não ajudar em nada, e até de dificultar a aprovação.
O desastre não foi maior, na votação da MP do ajuste, porque Michel Temer apagou o fogo e Eduardo Cunha ajudou, até para se credenciar.
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