O país da bandeira vermelha e estrelas douradas entrou no radar de empresas do Vale do Paraíba interessadas em atrair investimentos, principalmente depois que a China sinaliza para mudanças econômicas que podem afetar o mundo.
Crescendo menos do que anos anteriores --estimativa de 6,8% em 2015 ante 9,3% em 2011--, o país mais populoso do mundo diminui a compra de commodities brasileiros, como soja e minério de ferro, e sinaliza interesse em produtos de maior valor agregado.
Nesse contexto, ganham empresas da região, como a Embraer, que podem crescer no mercado asiático.
Na última terça-feira, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, esteve no Brasil e assinou 35 acordos em vários segmentos. Um deles efetivou a compra de 22 aviões da Embraer, em contrato de US$ 1,1 bilhão.
No ano passado, a fabricante esteve no grupo de companhias brasileiras que exportaram mais de US$ 50 milhões para a China.
Na região, 45 empresas, incluindo a Embraer, venderam produtos para os chineses em 2014. Há 10 anos, o grupo se reduzia a menos de duas dezenas.
“A China é um cliente em potencial que vale a pena ser conquistado, pela importância na economia mundial”, disse o economista Marcos Barbieri, coordenador do Laboratório de Estudos das Indústrias Aeroespaciais e de Defesa da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
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