Um vendedor oferece várias bandeiras, não mais a do Brasil, em Copacabana. Foto:EFE |
Na cafeteria da esquina de um bairro comum de São Paulo, próximo à estação de metrô de Pinheiros, um policial cabisbaixo sentado no balcão conversava com um aposentado ainda mais cabisbaixo sob os olhares de um garçom silencioso porém ainda mais deprimido. O aposentado, então, deu um tapa na mesa e resmungou, para que o policial o ouvisse: "Quem dera o Chile tivesse nos eliminado nos pênaltis. Quem dera".
O Brasil acordou incrédulo, triste, nocauteado, imerso ainda na névoa tóxica do pesadelo dos 7x1, em suas funestas consequências. Um comentarista de rádio madrugador da emissora CBN falava da falta de tática futebolística da equipe de Scolari.
Mas um segundo comentarista, meia hora depois, comentou que a acachapante derrota, segundo ele, despertou outra vez o complexo de inferioridade do brasileiro e o devolve de uma vez para a realidade cheia de problemas da qual escapou durante o longo mês em que a seleção durou na Copa.
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