A confissão do deputado Rodrigo Bethlem de que recebe propina de um fornecedor da Prefeitura do Rio de Janeiro chegará onde deve: nas mãos de quem pode investigá-lo.
Rubens Bueno, líder do PPS, está finalizando uma representação contra Bethlem, que será entregue à Corregedoria da Câmara, no mais tardar, amanhã.
Como a iniciativa é de um deputado, e não de um partido, a denúncia tem que ser encaminhada à Corregedoria, a quem caberá arquivá-la ou pedir a abertura de um processo no Conselho de Ética.
Resta saber se, em meio à campanha, com as excelências longe de Brasília cuidando de seus planos eleitorais, qual deputado estará disposto a cumprir sua obrigação de fiscalizar maracutaias.
E haverá tempo para a abertura do eventual processo no Conselho de Ética? Presidente do colegiado, Ricardo Izar está otimista:
- Há tempo hábil para a gente trabalhar antes das eleições. O que eu puder fazer para ganhar tempo, eu farei.
Por Lauro Jardim
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