É… De tal sorte saiu pela culatra a tentativa de promover o baguncismo em São Paulo que, mesmo na disputa eleitoral, o cenário para o governador Geraldo Alckmin é bem mais tranquilo do que o da presidente Dilma Rousseff no Brasil.
Sim, o tucano também caiu nos índices de intenção de voto, mas ninguém — especialmente petistas — se deu bem. Mesmo Paulo Sakaf (PMDB), que se pretende uma via alternativa e poderia ter avançado na crise, oscilou pouco. No cenário considerado mais provável, Alckmin aparece com 40% dos votos e se elegeria no primeiro turno. Há três semanas, é verdade, tinha 52%. Mas vamos ver o que aconteceu com seus potenciais concorrentes: Skaf ganhou três, passando de 16% para 19%. Gilberto Kassab (PSD) cai de 9% para 6%. O petista Alexandre Padilha oscila de 3% para 4%. Se Aloizio Mercadante entra no lugar de Padilha, obtém 11% — há três semanas, tinha 10%. José Eduardo Cardozo obteve os mesmos 5%.
Numa eventual disputa com Lula, Alckmin obteria 34%, contra 22% do ex-presidente, que tem quatro pontos a menos do que na pesquisa anterior. Isso significa que a voragem também colheu o Apedeuta. Nesse caso, haveria segundo turno, mas será que o Babalorixá se arriscaria a perder uma eleição em São Paulo?
Por Reinaldo Azevedo
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