sexta-feira, 22 de abril de 2011

Cidadãos decentes correm risco de vida quando querem colaborar com o governo

O Globo (o título é meu)

Roberto (nome fictício) fez o que a polícia pediu. Depois de ser espancado por milicianos no bairro onde morava, no Rio, a vítima denunciou os agressores para ajudar nas investigações e prender os criminosos. Em troca da delação, ele e a mulher Marcela (nome também fictício) tiveram a promessa de mudar de vida com proteção. O casal foi incluído no Sistema Nacional de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas (Provita), do governo federal. Os dois, porém, foram expulsos do programa após denunciarem à Polícia Federal, ao Ministério Público do estado e à Presidência da República supostas irregularidades, como a falta de infraestrutura e a suspeita de desvio de recursos.

No Brasil, cerca de 1.200 pessoas estão sob proteção do Provita, com média de 120 desistências por ano. As dificuldades enfrentadas por Roberto e Marcela retratam a atual situação do programa no país. Entre os principais problemas estão a falta de dinheiro e o atraso, por vários meses, nos repasses da verba para o pagamento a ONGs responsáveis pela execução do sistema. Hoje, o orçamento anual é de R$ 14,4 milhões, que são distribuídos para 18 estados e o Distrito Federal.

O Provita foi criado em 1996 em Recife, mas tornou-se lei três anos depois. O objetivo foi fazer com que pessoas ameaçadas pudessem recomeçar a vida em outro estado, com segurança, e colaborassem em inquéritos e processos criminais. A lei 9.807 determina ainda ajuda financeira mensal e proteção por dois anos, podendo ser prorrogada.

O GLOBO teve acesso aos depoimentos de Roberto e Marcela à PF, ao MP e à Presidência. O casal contou que era obrigado a assinar recibos e notas fiscais superfaturados para pagar despesas com hospedagens, alimentação e compra de remédios. Eles relataram também falta de assistência médica e precariedade nas instalações onde ficavam escondidos.
- Chegamos a passar fome e a sermos expulsos de um hotel por falta de pagamento. Fomos humilhados - conta Roberto.

Comento: Como é que pode algum brasileiro aprovar este governo petista ordinário que está aí? Nós estamos sendo comandados por vigaristas, que não dão a menor importância à vida do cidadão!


O Brasil está indo para o BREJO!!!

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