Sob pressão no UFC, Lyoto Machida vai encarar Randy Couture e diz ter aprendido com derrotas
Lyoto Machida é consciente da pressão que está sobre seus ombros. Ele sabe que precisa voltar a vencer para recuperar o prestígio no UFC e se manter na divisão mais importante do MMA (artes marciais mistas). Essa consciência é resultado de um processo de aprendizado recente. O lutador radicado em Belém do Pará garante que cresceu com as derrotas nos dois últimos combates, contra Maurício Shogun Rua e Quinton Rampage Jackson. O presidente da UFC, Dana White, já insinuou mais de uma vez que o emprego de Lyoto está em risco. O confronto do próximo dia 30, no UFC 129, em Toronto, no Canadá, contra a lenda americana Randy Couture, pode ser a oportunidade derradeira de mostrar que o "Dragão", até bem pouco tempo atrás imbatível e hoje contestado, continua vivo. E perigoso.
O ensinamento principal que o ex-campeão mundial dos meio-pesados guarda dos dois únicos fracassos de sua carreira é de que a mente pode bem mais do que os músculos. O lutador formado no caratê, com ascendência japonesa, tem desenvolvido a arte da paciência, característica que, coincidência ou não, historicamente se atribui a seus ancestrais. A virtude recém-descoberta pode ser a arma que faltava em seu arsenal de golpes mortais.
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