terça-feira, 10 de julho de 2018

Embraer tem capacidade hoje para produzir até 60% mais


Embraer

A expectativa da Embraer é que o acordo comercial com a norte-americana Boeing dê impulso à produção de jatos comerciais em São José dos Campos, unidade matriz e principal linha de produção da linha comercial da empresa.

Atualmente, a Embraer tem capacidade produtiva instalada em São José, na unidade Faria Lima, de produzir pelo menos 60% a mais de jatos comerciais do que entregou no ano passado.

De acordo com balanço divulgado pela companhia, a fabricante entregou 101 jatos comerciais em 2017 contra 162, em 2008, o melhor ano de entregas de jatos grandes no histórico da empresa.

Os anos de 2000 e 2001 vêm em seguida no ranking, com 157 e 155 jatos comerciais entregues, respectivamente. Contudo, a maioria das aeronaves vendidas naquela época era de aviões menores, para até 50 passageiros, como o líder de entregas, o ERJ 145.

Comparando a série histórica da Embraer desde o ano 2000, o número de entregas no ano passado é o 12º da lista.

O período mais recente com alta nas entregas de aeronaves comerciais foi 2016, quando a Embraer saltou de 101 aviões entregues em 2015 para 108, no ano seguinte, voltando a cair para 101 em 2017.

QUEDA

"A Embraer mantém a previsão de entregar de 85 a 95 jatos comerciais este ano", informou a companhia.

Se entregar 95 jatos, a Embraer terá o menor volume de entregas dos últimos quatro anos --foram 92 aeronaves comerciais em 2014. Com o nível de produção longe da capacidade total, a Embraer aposta no acordo com a Boeing para alavancar as vendas no mundo, aumentar a produção e o nível de emprego. As duas empresas criarão uma joint venture que absorverá toda a aviação comercial da Embraer.

"Essa parceria vai gerar um novo ciclo virtuoso para a indústria aeroespacial brasileira, com maior potencial de vendas, aumento de produção, de investimentos e exportações, geração de empregos e renda, agregando maior valor para clientes, acionistas e empregados", afirmou Paulo Cesar de Souza e Silva, presidente e CEO da Embraer.

Segundo o executivo, o acordo amplia a competitividade.

"A Embraer e a nova empresa atuarão em forte parceria. Elas farão uma série de investimentos conjuntos na comercialização de produtos, assim como acordos específicos nas áreas de engenharia, pesquisa e desenvolvimento e cadeia de suprimentos, ampliando os benefícios mútuos e aumentando ainda mais a competitividade".

O Vale

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