A nova família de jatos comerciais da Embraer, os E-Jets E2, estão na linha de frente para a disputa com o consórcio europeu Airbus, que comprou participação majoritária na produção de aviões regionais da maior concorrente da fabricante brasileira, a companhia canadense Bombardier.
Podendo ser configurado para abrigar até 146 passageiros, o E195-E2 é a estrela da campanha da Embraer para enfrentar a concorrência. Com o novo jato, que entrou em operação comercial em abril deste ano, a Embraer aumentou a projeção de mercado de 6.400 para 10.550 novos jatos pelos próximos 20 anos.
O crescimento da estimativa aconteceu em razão de a Embraer conseguir, com o E195-E2, concorrer no segmento de até 150 assentos, quando antes competia no de até 130 assentos.
Como primeiro ato comercial, a Airbus abocanhou um contrato para vender 60 aeronaves à JetBlue, um dos maiores clientes da Embraer nos EUA. O Airbus A220-300 (141 a 160 assentos), como foi rebatizado o avião da Bombardier, irá substituir a frota de jatos da brasileira da JetBlue.
A Embraer respondeu com anúncio de vendas potenciais para 300 aeronaves, sendo que parte dos pedidos poderá ser convertido em jatos da nova família.
Segundo analistas, o mercado de aeronaves com até 150 assentos será um dos mais disputados, especialmente na Ásia
Para a Embraer, que venderá 80% da aviação comercial à Boeing, a parceria comercial é fundamental para manter a liderança no mercado.
O Vale
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