O general Antonio Hamilton Mourão, defensor da intervenção militar no Brasil, foi afastado do cargo que ocupava no Exército Brasileiro (EB). Segundo documento obtido pelo Correio, o militar foi movimentado para a Secretaria-Geral do Exército neste sábado (9/12). O ofício, elaborado pela Força, incumbe o comandante do EB, general Eduardo Villas Bôas, a informar o ministro da Defesa e o presidente da República da decisão.
Em setembro, Mourão foi criticado ao declarar que, "diante da crise enfrentada pelo país, pode haver uma intervenção militar caso a situação não seja resolvida pelas próprias instituições". A afirmação foi feita em palestra realizada na Loja Maçônica Grande Oriente, em Brasília, após o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciar pela segunda vez o presidente Michel Temer, por participação em organização criminosa e obstrução de Justiça.
Embora tenha sido afastado de suas funções, o general vai continuar recebendo remuneração, por ser "oficial de carreira". A mudança, no entanto, é vista como uma punição da Força, mais especificamente de Villas Bôas, pelas declarações controversas de Mourão. Desde o caso ocorrido há três meses, uma equipe estuda alternativas discretas para fazer com que Hamilton Mourão perca visibilidade, mas ele só foi retirado do cargo após falar, na última quinta-feira (7/12), sobre a possibilidade de atuação das Forças Armadas caso haja uma situação de "caos" no país.
Ele comentou a situação a uma plateia no Clube do Exército, onde estava a convite do grupo Ternuma (Terrorismo Nunca Mais). Sua palestra, com o tema "Uma visão daquilo que me cerca", reuniu críticas aos governos Lula e Dilma Rousseff (ambos do PT) e também a Michel Temer (do PMDB).
Em outubro de 2015, Mourão já havia protagonizado outro episódio polêmico, ao criticar o governo e a então presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, ele perdeu o Comando Militar do Sul e foi transferido para a Secretaria de Economia e Finanças, um cargo burocrático. Pelo Regulamento Disciplinar do Exército, Mourão poderia ser punido por dar declarações de cunho político, sem autorização de seu superior hierárquico.
Por Correio Braziliense
5 comentários:
Boçal é a........ desse jornalista que fez esta manchete.
Esse general está com os dias contados,(a aposentadoria dele é em março de 2018). Ele vai virar politico. Tenho certeza que ele vai se candidatar. E realmente ele é um boçal!
Como dizia os antigos "parasita da nação". O que serve essa gente pro Brasil? Acho que eles só gastam!
Esse general é boçal, o deputado federal Bolsonaro é boçal.
Parte do povo boçal votará em Bolsonaro.
Outra parte boçal votará na Marina e alguns outros cabeças de bagre.
Os lúcidos, uma minoria, votarão em Alckmin.
O povo boçal ao quadrado votará em Lula.
Resultado: Lula será vitorioso nas eleições de 2018 e conseguirá tomar posse.
Os militares garantirão a Ordem e Lula governará e, desta vez, conheceremos o lado vingativo dele.
O titulo é meu querido amigo Miriaklos. E acredite, considero esse general uma besta, um oportunista. Boçal foi, pelos cometários e entrevistas que ele dá. Ele vai sair do exército em março. E quer apostar que ele vai virar político? Ele é um bobão, pode crer!
Minha mensagem no FB:
"Pra quem gosta de tutela fica a dica. Vão estudar, pesquisar antes de apoiar essa estupidez. Vamos sim , começar uma campanha pra que esses abnegados brasileiros , verde oliva, se transfiram "pras fronteiras do Brasil". É la que está a guerra que esses "heróis" sem muito o que fazer nas cidades podem atuar".
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