sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Magistrados e Procuradores fazem lobbies para manter privilégios


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A defesa dos privilégios de servidores na reforma da Previdência ganha contornos constrangedores. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é quem está negociando com os lobbies mais bem-organizados. Nesta quinta, recebeu dois medalhões em sua casa: Marco Aurélio Bellizze, ministro do STJ, lá estava representando a Associação dos Magistrados Brasileiros. Fazia-se escoltar por José Robalinho Cavalcanti, presidente da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República).

A ANPR é a entidade que reúne os procuradores — como os da Lava Jato, por exemplo —, que têm, como se sabe, poder de vida e morte sobre a reputação dos políticos. Já a Associação dos Magistrados Brasileiros, como reza o nome, congrega os senhores juízes, que decidem se os políticos executados pelo MPF terão ou não direito à ressurreição.

O que eles queriam? Garantir o que consideram “direitos” de servidores na reforma da Previdência — “direitos” que os não-aficionados pelo eufemismo têm o dever de chamar “privilégios”.

Um comentário:

Miriaklos disse...

Sem a reforma dos servidores (?) públicos em nada adiantará a imposição de reforma ao resto, isto mesmo, 'resto' no sentido de bagulho, do povo brasileiro.

Uma pergunta: por que os chamamos de servidores públicos, pois de servidores nada têm?