O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), pediu em seu parecer final que a Polícia Federal investigue visitas do executivo Ricardo Saud, da J&F, a senadores, entre 2014 e 2016, para pedir apoio destes a pretendentes a ocupar vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal.
A solicitação tem relação com boatos de que o ministro Luiz Edson Fachin teria tido ajuda dos irmãos Batista para viabilizar sua indicação à Suprema Corte. O pedido do peemedebista não faz menção nominal a Fachin, mas o magistrado é o relator da Lava Jato no STF. Ele foi o responsável por homologar o acordo do executivos da JBS.
“[Encaminho] à Polícia Federal para que investigue eventuais visitas de Ricardo Saud a senadores pleiteando apoio destes a pretendentes a ocupar a vaga de Ministro do Supremo Tribunal Federal durante período de 2014 a 2016”, diz o texto final do relatório. Autor do pedido de investigação, o deputado Carlos Marun tomará posse como ministro da Secretaria de Governo do governo Michel Temer.
No relatório final, Marun direciona os pedidos de indiciamento justamente contra os membros da Procuradoria-Geral da República que foram responsáveis pela delação premiada da JBS.
Foram alvo de pedido de indiciamento, entre outros, o ex-procurador-geral Rodrigo Janot e seu ex-chefe de gabinete, o procurador Eduardo Pelella. Na visão do relator, os dois cometeram os crimes de abuso de autoridade, prevaricação e incitação à “à subversão da ordem política ou social”, previsto na Lei de Segurança Nacional.
No Estadão.
Um comentário:
Esse flagrante da vida real mostra quem são e o que fazem esses dois.
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