Triturada no primeiro turno da disputa presidencial pelo moedor de reputações em que se converteu o comitê eleitoral de Dilma Rousseff, a ex-presidenciável Marina Silva saboreia agora a auto-desconstrução a que se submete sua ex-rival.
Marina levou às redes sociais dois quadros comparando frases da candidata petista com a realidade que cerca a presidente reeleita do PT. “Vejam como a realidade desmantela o marketing eleitoral de Dilma”, Marina anotou.
Num dos quadros, Marina recorda o comentário de Dilma sobre a proposta do PSB de dar autonomia legal ao Banco Central. Marquetada, a candidata dizia que o BC autônomo era coisa da turma que tramava cortes, superávits e “juros para danar”. Reeleita, a presidente viu os juros subirem três dias antes da eleiçao.
Noutro quadro, Marina relembra os ataques de Dilma à tese de que é preciso rever o papel dos bancos públicos na política econômica —uma tese cara ao economista tucano Armínio Fraga, que Aécio disse que nomearia para a pasta da Fazenda.
Ao lado, um resumo da entrevista na qual o ministro Guido Mantega, ainda na gerência da economia, informou nesta sexta (7) que subsídios financeiros concedidos a bancos públicos devem ser passados na lâmina.
Quer dizer: Marina está muito perto de chamar Dilma pelo pseudônimo de estelionato eleitoral. Quando o marketing desconsidera o Orçamento, é isso o que costuma acontecer,
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