Vista da Refinaria Henrique Lage, instalada em S. José. Foto: Divulgação |
Obras na Revap (Refinaria Henrique Lage), em São José dos Campos, foram citadas pelo executivo da Toyo Setal Julio Camargo na delação premiada feita por ele ao Ministério Público em outubro, em que listou nove contratos da Petrobras em que teria havido desvio de recursos públicos.
Segundo Júlio Camargo, as propinas ao ex-diretor da área de Serviços da Petrrobras Renato Duque e ao ex-gerente executivo da petroleira Pedro Barusco eram pagas, “em sua maioria”, em contas no exterior.
No caso da obra da Petrobras em São José dos Campos, que foi construída pelo consórcio formado pelas empresas Toyo Setal, Camargo Corrêa, OAS e SOG, o executivo relatou que “repassou em propina para a diretoria de engenharia e Serviços o valor de R$ 6 milhões, sendo pago a maioria no exterior e parte em reais no Brasil”.
Ele detalhou ainda que “no exterior, realizou depósitos de suas contas no Credit Suisse para contas indicadas por Renato Duque e Pedro Barusco”.
Além da Revap, Julio Camargo citou obras nas refinarias Repar (Paraná) e Replan (Paulínia- SP), no complexo petroquímico Comperj (Rio de Janeiro) e nos gasodutos Cabiúnas e Gasoduto Urucu Manaus como sendo as que teriam gerado propinas para Duque e Barusco.
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