Dito isso, voltemos ao ponto principal. Impeachment de Dilma, sim, mas só se ficar comprovado que ela sabia da roubalheira na Petrobras. Atenção! Não se trata de matéria simples: não basta exigir que ela saia. Para tanto, é preciso que haja o devido processo legal. ANTES DE MAIS NADA, AS DENÚNCIAS TÊM DE ESTAR ANCORADAS EM PROVAS. Não faz sentido, por exemplo, pedir a anulação das eleições sem que se evidencie, de maneira inequívoca, que houve fraude na votação. Não tendo havido, o governo que se reelegeu, a despeito dos métodos a que recorreu — e que merecem repúdio —, é legítimo.
No embate com o petismo — na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapé —, é preciso ficar claro quem fala em nome do estado de direito, das leis, da Constituição, da moralidade pública. A mobilização é, sim, necessária: isso sempre faltou, e falta ainda, a amplas parcelas da população, cuja agenda não se confunde com a dos militantes de esquerda ou com a dos petistas. MAS É PRECISO TOMAR CUIDADO COM PROPÓSITOS FINALISTAS COMO “QUEREMOS DILMA FORA DO PODER”.
Não deixem de ler e divulgar a mensagem do blogueiro mais influente do país. Há um longo caminho pela frente e este movimento importante que está nas ruas não pode perder de vista que a luta é pela democracia, pelo estado de direito e contra tudo o que o petismo almeja acabar. Não vamos cair em armadilhas. Vamos ter responsabilidade na luta pela liberdade.
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