A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta nesta quinta-feira depois de três sessões consecutivas de queda, influenciada por rumores de uma possível recuperação do tucano Aécio Neves e estagnação de Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais. O principal índice da BM&Bovespa (Ibovespa) fechou em alta de 1,25%, para 53.518 pontos, depois de saltar 2,15%, para 53.995 pontos, na máxima do dia.
“As ações querem respirar, pois o tombo foi feio ao longo da semana devido ao cenário político”, disse o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, citando as ações da Petrobras. As ações da Petrobras subiam 1,87%, para 17,41 reais, depois de três sessões consecutivas de queda. Na segunda-feira, os papéis da estatal chegaram a despencar 11,17%, para 18,60 reais.
A última pesquisa Datafolha mostrou que Aécio Neves (PSDB) reduziu a diferença para Marina Silva (PSB) e voltou a registrar 20% das intenções de voto. Dilma Rousseff permanece na liderança da corrida presidencial, com 40%. “Não tivemos uma agenda econômica movimentada nesta quinta-feira, mas as últimas pesquisas eleitorais apontaram a Dilma estagnada e o Aécio encostando na Marina. O clima é de especulação”, explicou Galdi.
A economista da Tendências Consultoria Silvio Campos Neto afirmou que, no cenário especulativo, o desempenho do Ibovespa nesta quinta-feira estaria relacionado a rumores de ascensão do candidato tucano e um possível empate com Marina Silva. “A alta da bolsa com certeza pode ser explicada pelo avanço de Aécio nas pesquisas eleitorais, caso os rumores se confirmem”, afirmou Campos Neto. “Qualquer coisa que altere a trajetória de recuperação da Dilma é motivo para a valorização das ações.”
Veja.com
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